quarta-feira, 27 de julho de 2011

Delírio - Descontrole


Caminhando alucinado [acorda!] pelo asfalto rachado da minha consciência eu peço pelo amor de [vai trabalhar!] Deus me perdoe pelos meus atos [pague essas contas!] mas preciso parar de pensar tantas coisas ao mesmo tempo por que preciso respirar preciso tomar [atende o telefone!] ar preciso tomar fôlego preciso plantar novas sementes respirar novos ares [presta atenção no que eu estou te falando!] poder ficar descalço sem ter medo de sujar os pés poder gritar a vontade [cala a boca!] sem ter medo de represálias andar de peito nu para o vento que sopra no [oLHA OS COMPROMISSOS!] tempo sem precisar me preocupar eu sou besta [NÃO PODE!] eu me sinto besta eu preciso abrir a cabeça preciso parar de respirar esse  [não vai dar tempo, fica para amanhã!] bafo envelhecido de saudades e cotidianidades preciso botar para fora o coração que bate cheio de desejos preciso correr para [hora de dormir!] o alto da escada preciso esticar as pernas preciso esticar os braços [hora de dormir. Acordar cedo amanhã!] preciso esticar a língua preciso esticar o...
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A martelada do sono dos cansados é o remédio que alivia os sintomas por algumas horas.
Mas, amanhã, começa tudo de novo...
Tenha um bom dia!

Danilo Moreira
fevereiro de 2011

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FOTO:
http://afadadaspalavras.blogspot.com/2010/11/desesperoou-desespero.html

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sob a lua...


A sua voz penetra pelos meus ouvidos.
Ouço uma harpa conduzida por um anjo.
Vejo meu corpo inteiro virando-se para seu corpo.
E o meu ego ajoelhado aos seus pés.

Excito-me com o pronunciar das suas palavras doces.
Imagino-me na sua frente com a face dos desejos escondidos.
O desejo de te agarrar parece maior do que a quantidade dos meus braços.
A saliva da minha boca escorre com vontade de banhar a sua língua.
Vejo a lua agindo como madrinha da união de nossos corpos,
E o vento como padrinho do balançar dos nossos dotes.
Mordemo-nos como animais sedentos da carne.
Chupamos os doces salgados que cada um tem a oferecer.
Cheiramos a perfume azedo que vem das fontes dos nossos calores.

Nossas almas sentem o terremoto provocado pelos epicentros excitados,
Cuja chama explode com o pulsar dos nossos corações acelerados.
Trocamos de posições com a velocidade que as nuvens mudam de formato.
Chovemos suor em meio aos sons de quem está com os movimentos descontrolados.

E de repente nossas fontes se forçam com a loucura do instinto,
Até que vejo jorrar o branco da lua amaciando as suas curvas.
Num calor frenético que faz da lua um rio moldado pela língua,
E o seu corpo, natural, fica banhado com o manto do meu desejo.

Durma bem, meu anjo, que continuarei sonhando com o dia que farei parte dos seus sonhos.

E dividiremos, ainda, o mesmo suor.

Danilo Moreira

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FOTO: http://cineletras-online.blogspot.com/2011/02/o-corpo-os-corpos.html
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